Selo 3

A Equipe Animal em Risco recebeu seu terceiro selo!Ganhamos esse do Reino Aquatico, um blog muito bom, recomendo à todos que dêem uma passada por lá para verem seu conteúdo!
O nosso blog está muito feliz com essa conquista!














De acordo com o pedido que o blog Reino Aquatico pediu, passarei para outros cinco blogs, eles são:


Parabéns aos que ganharam!

Panda Gigante


Nome Popular: Panda
Nome científico: Ailuropoda melanoleuca
Onde vive:Florestas de bambu (Floresta Temperada) na China.
Tamanho:1,55 m nos adultos
Peso: 150 Kg
Filhotes por gestação: No máximo 1 gravidez a cada 365 dias, com a gestação durando 9 meses e nascendo até 2 crias por vez



Status Gerais:

















Embora pertence ao grupo dos carnívoros, ele é um animal herbívoro, assim como o Panda Vermelho, alimenta-se principalmente de bambu, cerca de 30 espécies diferentes, que compõe em 99% a sua alimentação. Para conseguir proteínas e outros componentes necessários ele pode comer insetos e ovos, mas pode caçar animais médios à pequenos, como roedores e filhotes de cervos. Por seu sistema digestivo não ser apropriado para quebrar as moléculas de celulose presentes no bambu faz com que ele coma uns 40kg de bambu em menos de 15 horas.
Diferentemente do coala, os pandas não absorvem a água de seus alimentos, apesar de que 40% do peso do bambu ser constituído em líquido e seus brotos em 90% do seu peso em líquido, o panda vai à riachos para que possa matar sua sede.
Em cativeiro sua alimentação é bem mais variada: cana-de-açúcar, mingau, biscoitinhos, cenouras, maçã e até batata-doce.
O Panda Gigante está no centro-sul da China. Ele vive atualmente em seis áreas de montanhas, que o isolam:
- Minshan
- Qinling
- Qionglai
- Liangshan
- Daxiamgling
- Xiaoxiangling
A espécie originalmente ocorreu em mais regiões ao leste e ao sul da China, com registros fósseis mostrando que esteve até o norte de Mianmar e norte do Vietnã, ao sul, e até as proximidades de Pequim, ao norte. Até 1850, o panda era encontrado no leste de Sichuan e nas províncias de Hubei e Hunan. Em 1900, foi restrito as Montanhas Qinling e outras áreas montanhosas no limite do platô tibetano. A rápida expansão da agricultura nos principais vales contribuíram para a fragmentação.
As montanhas estão entre as altitudes de 1 200 a 4 100 m acima do nível do mar. A principal causa de extinção dos pandas são sua baixa taxa de reprodução, a destruição das florestas para a agricultura e caça predatória do ser humano, que o principal interesse é a pele desse animal.
Esse grandalhão vive sozinho, se esconde em troncos de árvores, entre rochas ou, até mesmos, em cavernas, ou algo assim. Sua pelagem serve para camuflá-lo quando neve. Nas horas de risco ou de extrema necessidade, como quando um predador o persegue, pode escalar árvores ou até nadar. Para evitar que perca muito calor ou que escorregue na neve, ele possui uma pata grande e peluda. Para que possa suportar o frio das baixas temperaturas do ambiente em que vive, sua pelagem é bem grossa e lanosa.
O panda é parecido com outros ursos na aparência física, no entanto ele o que realmente o caracteriza é sua cor (branco e preto) e pela sua dieta.
Sua cor preta, ou às vezes um tom mais amorronzado estão em volta dos olhos, nos membros, e uma faixa que passa pela barriga cortando o corpo num tom constante. De acordo com a idade o branco do resto de seu corpo pode amarelar.
Seu estado de conservação está ameaçado principalmente pelos seguintes fatos: a mortalidade infantil que assola esses animais e a destruição de seu ambiente. Quanto à caça não há grande risco, pois as leis do país de onde se encontram esses animais são extremamente rígidas e em certos casos pode ser dado até mesmo uma pena de morte.
Armadilhas para outros animais, como as de cervos, acabam ferindo à eles.
Felizmente, pelos rígidos regulamentos chineses, este animal está protegido e houve uma melhora significativa em sua condição de vida. Apesar disso, observa-se uma que houve uma redução no número de integrantes de sua espécie e isso nos alerta de que devemos continuar juntos na luta da conservação dos animais.

Tartaruga Marinha

Tartaruga Marinha
Nome Popular: Tartaruga Marinha ou Tartaruga de Couro
Nome científico:  Dermochelys coriacea
Onde vive: Água tropicais, sobretudo nas águas mais frias, dividindo alguns mares com a Orca
Tamanho: Adultos apresentam comprimento máximo de 1 a 2 metros, caso da tartaruga gigante
Peso: Média de 300 até 600 kg
Filhotes por gestação: 2 a 8 desovas numa mesma temporada de reprodução, com cerca de 100 a 120 ovos por temporada.



Status Gerais:















Estudos fósseis comprovam que existem tartarugas marinhas há mais de 150 milhões de anos, sobrevivendo a todas as transformações ocorridas no planeta. Porém, segundo a teoria evolucionista, sua origem foi em meio terrestre e, com o passar de muitos anos, passaram a habitar o mar através de adaptações como, por exemplo, a formação de uma carapaça resistente e leve através da diminuição do número de vértebras e a fundição à costela das que restaram, a substituição dos dentes por um tipo peculiar de bico e a modificação de patas em nadadeiras.

Sua história é, no mínimo, extremamente interessante. As espécies de tartarugas marinhas vivem por muitos anos, atingindo a idade reprodutiva, isto é, tornando-se adultos, entre os 20 e 30 anos. Passam a maior parte da vida no mar, sendo as fêmeas as mais vistas em terra, devido à época de desova, quando sobem às praias (é extremamente raro observar um macho fora do ambiente aquático). Durante uma temporada reprodutiva, a mesma fêmea pode desovar várias vezes (geralmente de 2 a 8 vezes), e provavelmente participará desse ciclo novamente após após 2 ou 3 anos, numa nova temporada reprodutiva nessa mesma praia. Dessa forma, cada fêmea é responsável por, em média, 120 ovos que permanecem em incubação entre 50 e 60 dias em seu ninho. Após esse período, ocorre a eclosão dos ovos e os filhotes rapidamente escalam o ninho e se dirigem em direção ao mar aberto. Os primeiros anos de vida desses até então pequeninos seres são chamados pelos pesquisadores de "lost years" que, em uma tradução livre, pode ser interpretado como "anos perdidos", devido ao fato de transitarem por uma grande quantidade de habitats oceânicos durante esse período, dificultando seu estudo e obtenção de maiores informações. Passam a maior parte de sua vida no mar, sendo navegadoras muito habilidosas e capazes de se deslocarem por centenas de milhas entre as áreas de alimentação e as de reprodução a cada temporada. São predominantemente carnívoras, se alimentando de águas vivas, e muitas vezes acabam por confundir sacos plásticos que são jogados ao mar com o seu alimento e podem morrer de indigestão.

No entanto, infelizmente as tartarugas marinhas estão incluídas na longa lista de animais ameaçados de extinção como "em perigo" ou "vulneráveis". Isso é mais uma conseqüência da conhecida e absurda exploração predatória de diversas espécies que ocorreram no passado (e que, apesar de muito pouco divulgadas, ocorrem até hoje). Por não reconhecerem fronteiras políticas em suas migrações, são consideradas como recursos internacionais e atualmente sua proteção é garantida por diversos tratados internacionais e o comércio de diversas espécies é proibido por convenções internacionais.

A todos nós, Equipe do Blog Animal em Risco e cada um de vocês que nos acompanham, resta-nos nos conscientizarmos de que a conservação das tartarugas marinhas só será possível se houverem esforços em escala mundial. Felizmente, existem hoje muitas pessoas envolvidas nesse embate, sejam através de instituições governamentais ou não-governamentais (ONG's), que lutam com seriedade para a proteção das tartarugas marinhas em programas de conservação. No Brasil, o programa governamental responsável por essas atividades é realizado pelo Projeto TAMAR, do IBAMA.