Onça Pintada

Nome Popular: Onça-Pintada.
Nome científico: Panthera Onca
Onde vive: América do Norte, Central e do Sul. Vive principalmente em matas densas, florestas tropicais e campos.
Tamanho: Mede 1,8 m
Peso: até 100 Kg (macho).
Filhotes por getsação: Gestação de aproximadamente 100 dias, nascendo de 1 a 4 filhotes.




Status Gerais:

















A Onça-Pintada é o equivalente americano leopardo do Mundo Velho, ao qual alias, é muito parecido. O seu território estendia-se do Estados Unidos até o Norte da Argentina, o que comprova as suas notáveis capacidades de adaptação. No Novo Mundo, só o Puma ou Suçuarana se distribui por zona mais vasta, mas apenas em latitude.
A onça, assim como o tigre, caça preparando ciladas às suas presas. Consegue abater animais de 2-3 vezes maior que ela mesma, mas normalmente suas caças são menores que isso. Esses incríveis felinos, conseguem adaptar-se a alimentação disponível e mudam de zona de caça no fim de alguns dias; porque em outra regiões as suas presas estão desprevenidas de seu ataque, do que aonde caçava, pois os animais aí, estão mais desconfiados.
É difícil observar uma onça, mas é mais fácil ouvi-las. Podemos usar vários temas para descrever seu chamamento, como: rosnar, miar, uivar, grunhir. A sua voz lembra uma toce rouca e se assemelha-se ao som de quando se será uma madeira. Desconhece-se o significado real de cada tipo de chamamento, mas seu grito aos arrancos e combinado com sua respiração esta provavelmente ligado à posse de território, e, miados fazem parte do seu comportamento sexual.
Esses felinos parecem escolher determinadas árvores para demarcar seu território. O tamanho escolhido varia muito do número de presas, se há uma quantidade de presas considerável, seu território será concentrado em um espaço relativamente pequeno em relação ao de outros de sua espécie onde há muito mais presas, porque não há motivo para um território grande se em um espaço menor já tem o que você precisa para sua sobrevivência. A onça é uma predadora solitária, para achar seu alimento, persegue um bando sem perder de vista os integrantes do bando, ou vagueia se território em busca de um animal para o abater.
Oficialmente, as onças são protegidas em todos os países onde se encontraram, mas é impossível fazer que todos os regulamentos sejam respeitados. Várias regiões florestais são desbravadas e, os arredores dos acampamentos, caçadores proficionais, encarregados de conseguir alimento para os operários, capturam as mesmas presas visadas pelas onça. É por isso que estas acabam atacando animais domésticos. Nessas condições são frequentes as transagreções à preservação das onças, e isso contribui num processo que acaba levando à extinção quer dos espaços naturais, quer das espécies selvagens que ali deviam habitar.
O comércio das peles de onça e de jaguatirica foi florescente até finais dos anos de 1960. Depois, foi proibido e aparentemente tal interdição tem sido respeitada. Apesar disso, nas fronteiras alemãs, depois de 1968, já foram apreendidas 60.000 ples de outras espécies. Estas provinham do centrop da América do Sul. A procura, por tanto, ainda não acabou. Desde maracajás, margaís e gatos-tigres passaram a ser protegidos, foram substituidos pelas peles dos gatos-dos-pampas e gatos-monteses.

C u R i O s I d A d E s:


A onça-pintada é o único grande felino que não ruge juntamente com o guepardo. Simulações bio-mecânicas mostraram que a mordida da onça é bem mais potente dentre todos os felinos, superando a do tigre.

Gazela

Nome popular: Gazela
Nome científico: Gazella
Onde vive: As gazelas eram encontradas em todos os desertos do mundo antigo. Agora vivem no norte da África, Síria e parte a Ásia Menor. Elas gostam de terrenos planos e rochosos e geralmente evitam planaltos elevados.
Tamanho: Mede acerca de 1,2m
Peso: de 38 a 45 kg

Filhotes por gestação: Geralmente um, por ninhada






Status Gerais:


A Gazela de Thomson rumina, deitada na erva da África oriental, onde prospera, pois, aí encontra alimento em abundância. Contudo, é necessário que se mantenha sempre alerta, afinal, aí é onde há muitos de seu predadores, como: chitas, leopardos, chacais e hienas. Para se proteger, ela tem uma audição muito boa e de uma visão excelente, mas acima dos outros talentos tem uma velocidade considerável, podendo atingir 70 Km/h, que é sua melhor defesa.
Seus magníficos cornos anelados, pelo contrário do parecer, só realmente útil para as brigas contra rivais da mesma espécie.

Curiosidade: As gazelas bebem a água das plantas, pois quando há falta de água, sua fonte é comer algumas plantas, porque ela ingere (além da folha) a água que há nela.



Alguns pesquisadores fizeram o levantamento dos vários pontos marcados por uma Gazela de Thomson macho com a glândula pré-orbital (A); depois, uniram-nos entre si. O esboço obtido (B) indicou marcação regular, muito densa no perímetro norte do território, justamente onde os vizinhos eram mais numerosos. O animal não demarca sua área ao acaso.

Na fronteira dos seus territórios, os machos confrontam-se regularmente.
As aproximações são rápidas e os rivais logo passam a se enfrentar. De cabeça baixa cada um deles empurra o adversário. Mas o ataque nunca provoca derramamento de sangue.
Os confrontos são muitas vezes interrompidos por período de pastio, que talvez sejam uma forma indireta de prolongá-los. Depois, os dois adversários avançam um contra o outro, entrelaçando os cornos a posição desses é tal que os ferimentos são raros, fato que explica a pouca importância das exibições preliminares.
Nas Gazelas de Grant, bastam por vezes manobras de intimidação mais prolongadas e ritualizadas para acabar com o conflito. Se o um macho residente de um território se coloca de lado diante do estranho que invadiu sua área, ergue o pescoço, deixa caiar a cabeça um pouco para trás, e depois vira-a para um lado, o intruso reconhece de imediato uma postura de intimidação e submete-se. Recua e então afasta-se.

Gazela - Girafa
Lithocranius walteri
Também chamada Gazela - de - Walter
Habitat: Chifre da África. Savana com moitas de silvas espinhosas.
Capaz de se erguer nas patas posteriores para alcançar o alto dos silvados a Gazela - Girafa alimenta-se de pequenos ramos escolhidos com cuidado. Nunca come erva. Na prática, não bebe. Vive em pequenos grupos dispersos. Os machos adultos (30-50 Kg) defenem territórios de 2-4 Km. Cornos pouco desenvolvidos, muito robustos na base e as fêmeas não tem cornos.

Dibatague
Ammodorcas clarkei
Também chamada Gazela - de - clarke.
Habitat: Chifre da África. Savana com moitas de silvas espinhosas.
Morfologicamente muito parecido com à Gazela - Girafa, o dibatague tem o mesmo tipo de alimentação. Cornos pouco desenvolvidos, em forma de gancho espetado para frente. As fêmeas não os têm.

Chita ou Guepardo


Nome Popular: Guepardo ou Chita
Nome científico: Aciononyx jubatus
Onde vive: na África
Tamanho: Mede no máximo 1,5 m
Peso: 28 a 65 kg
Filhotes por gestação: de 1 a 5 por gestação








Status Gerais:














Este formidável predador de patas compridas e olhar triste é o mais veloz todos os mamíferos. Parentesco do leopardo, persegue habitualmente as suas presas através da savana. Apesar de no século XVI, o imperador da Índia, o grão-mogol Akbar, possuir uns 9.000 chitas adestrados para a caça, nos dias de hoje esta espécie está se tornando cada vez mais rara e praticamente só sobrevive no continente africano.
As patas, o corpo e a cauda da chita são esguios e longos e o tórax cavado, fazendo com qual ele seja um excelente corredor, podendo atingir uma velocidade de 115 Km/h, tanto na savana como no deserto.
As dimensões do seu coração, pulmões e glândulas supra-renais facilitam no arranque inicial, quando salta à frente, enquanto a capacidade respiratória permite uma boa circulação sanguínea durante as súbitas perseguições. As vias respiratórias dos guepardos são mais amplas do que as dos outros Felídeos, característica que foi aperfeiçoando aos longos dos tempos, mas, assim dando prejuízo a outras partes de seu organismo, como no crânio a raiz dos caninos superiores foi "desativada" (se assim podemos dizer), para a melhoria do desenvolvimento.


Curiosidade: Como uma mola, o guepardo se atira em direção à presa na savana. Este Felídeo parece voar por sobre o solo e consegue alcançar uma velocidade de 100 Km/h em pouquíssimos segundos.

A chita é menor e tem patas bem mais curtas do que as dos cavalos podendo assim, ele atinge a uma velocidade bem maior que à deste por sua coluna vertebral bem mais flexível.
Quando o cavalo arranca, esta fica praticamente rígida, ao passo que a do guepardo se distende como uma mola: quando o corpo se projeta para frente em todo seu comprimento, o dorso faz-se côncavo; depois, arqueia-se, ficando convexo, quando as patas se juntam. Isto faz que as patas posteriores se desloquem consideravelmente para frente a cada passada. Um cavalo a galope só levanta as patas do solo quando estas se aproximam ao passo que a chita as ergue, mesmo quando estão esticadas. Os dois animais possuem uma passada que cobre a mesma distância. Ou seja, 6-8 min, mas o guepardo completa o movimento em 0,28 seg, em vez de levar 0,44 seg, como o cavalo.

Outrora muito apreciado como abatedor durante as caçadas, o guepardo passou por sua vez, se tornar presa do homem, que interessa à ele somente sua pele. Atualmente,este seu velho perseguidor pretende transformar-se em protetor da espécie, mas talvez, seja muito tarde para salvá-lo da extinção.

Lista de Animais do Blog

Aqui está uma lista para ajudar a pesquisar os animais desejados no blog!
Eles estão organizados em ordem alfabética.
OBS.: Ela estará sempre atualizada!
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Rinoceronte Negro

Nome Popular: Rinoceronte Negro
Nome científico: Diceros bicornis
Onde vive: África do Sul, Quênia, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia e Zimbábue. Pastagens, savanas e locais com abundância de arbustos
Tamanho: No máximo 5 metros
Peso: 800 a 1.350kg
Filhotes por gestação: 1 apenas


Status Gerais





O rinoceronte-negro é um frequentador assíduo das zonas de transição entre as florestas e a savana, onde os arbustos espinhosos são abundantes. No entanto, nestas vastas extensões, os encontros com seus semelhantes não são frequentes. Seja como for, ele é um animal solitário, que geralmente não se preocupa em defender o seu território. O espaço vital ocupado por um indivíduo varia de 3 a 90 Km2, dependendo da quantidade de pontos de água a de arbustos espinhosos.

Na reserva do Ngorongoro, na África Oriental (Tanzânia), algumas pesquisas demonstraram que os rinocerontes-negros, apesar de seus hábitos solitários, estão organizados em grupos. Estes reúnem algumas dezenas de animais, machos e fêmeas, que utilizam os mesmos locais para beber. Os residentes conhecem-se e respeitam-se desde que as condições se mantenham estáveis. No entanto, a agressividade pode surgir no caso de super povoamento, de diminuição de recursos hídricos ou alimentares por alguma razão que implique alguma redistribuição dos espaços vitais. O território comum à totalidade do grupo ocupa em média 80 Km2, o que equivale a um círculo de 5 Km de raio, tendo ao centro um local para beber e que é marcado por todos os rinocerontes .
Pacíficos entre si, os animais do grupo tornam-se agressivos quando um macho desconhecido atravessa o território comum. Mesmo assim, as mais agressivas são as fêmeas, que, expulsam qualquer rinoceronte que se aproxime.
Mesmo quando estão no cio, o rinoceronte fêmea não se deixa apaixonar facilmente. Em geral, as primeiras tentativas por parte do macho são repelidas com violência. Uma vez o casal formado, não sem alguma dificuldade, o par permanece junto por alguns dias, às vezes algumas semanas, mas nunca por muito tempo. Os dois animais passeiam e comem juntos. Por vezes, descansam mesmo apoiados um no outro.
O acasalamento do rinoceronte-negro é tudo, menos romântico: grunhidos, cargas, marradas e corneadas, raspagem de patas no chão, defecações, jatos de urina, caracterizam o acasalamento. Este pode durar horas antes que chegue à cópula.
Observam-se poucos encontros entre machos durante as 2-8 semanas do cio da fêmea. Cada um parece saber o lugar que lhe pertence: os mais jovens e os mais fracos deixam voluntariamente o campo para os que têm mais experiência. E os raros agrupamentos de machos em torno de uma fêmea no cio nunca duram muito.
Após a época de reprodução, os rinocerontes retomam a sua vida solitária, que geralmente é passada dormitando ou mesmo dormindo durante longos períodos.
Exceto os elefantes, há poucos exemplos de destruição tão maciça e sistemática como a que foi praticada contra os rinocerontes. Nos nossos dias, os poucos sobreviventes que restam vivem sobre proteção, em reservas guardadas.
O esquema asseguir mostra a quantidade reduzida (e que diminui a cada dia) dos rinocerontes:


Os exemplares vivos registrados em 1988 correspondem a menos de em 5% dos extintos de 1970! O mais grave é que os animais são mortos unicamente por seu chifres, vendidos depois fora da África. Todas as tradições e costumes associados ao rinoceronte e aos seus produtos têm origem na Ásia. Outrora, quando os homens possuíam menos armas e a clientela era menos próspera e os rinocerontes asiáticos mais numerosos, os médicos tradicionais abasteciam-se localmente, nos vales do Ganges ou nas florestas da península indo-malaia. Com a diminuição do número dos rinocerontes asiáticos, a caça se alastrou até os rinocerontes africanos, hoje praticamente dizimados.